Pelo menos duas mulheres são investigadas pela Polícia Civil suspeitas do crime de "vilipêndio a cadáver" após invadirem cemitério e furtarem caixão com restos mortais de um bebê que veio a óbito prematuramente em 2017. O caso aconteceu no Cemitério de Alfenas, em Minas Gerais, no dia 28 de janeiro.
Através de imagens de segurança, os agentes de segurança observaram as mulheres batendo o caixão no chão e, em seguida, chutando. A violação contou com uma testemunha, responsável por acionar os policiais.
O delegado regional Márcio Bijalon declarou que o crime pode resultar em pena de 1 a 3 anos. Além disso, o mesmo túmulo já tinha sido alvo de tentativa de furto anteriormente.
"Foi um crime de vilipêndio a cadáver, previsto no código penal, pena de 1 a 3 anos além de multa, foi instaurado inquérito policial, já identificamos os suspeitos, já estão inclusive sendo ouvidos ontem e hoje vai ter mais oitivas pra gente apurar motivação, se foi simples furto ou se foi motivação para alguma cerimônia religiosa". MÁRCIO BIJALON Delegado regional
INVESTIGAÇÕES DO CRIME
A polícia está investigando o caso, já tendo identificado a participação das duas mulheres. No entanto, também averigua se outras pessoas participaram do crime, e busca os restos mortais do bebê.
"A gente está atrás da ossada, e o que tinha dentro do túmulo também né, porque violaram, tem as imagens deploráveis chutando o caixão em via pública, a gente está tentando apurar onde foram parar os restos mortais", detalhou o delegado.
Por meio da advogada, a mãe da criança do túmulo violado declarou que não existe briga entre famílias, e que o inquérito está sendo acompanhado.














