De acordo com a Anistia Internacional, o homem é o condenado à morte mais antigo do mundo. Das grandes democracias entre países desenvolvidos, o Japão e os EUA são os únicos que ainda usam a pena de morte.
Iwao foi acusado de assassinar seu chefe, a esposa dele e seus dois filhos em 1966 e foi sentenciado após dois anos. O ex-boxeador profissional confessou o crime depois de 20 dias de interrogatório, durante o qual afirma ter sido espancado.
Posteriormente, ele recuou na confissão e seus advogados também argumentam que as evidências foram forjadas.
Grupos de direitos humanos criticam o sistema judicial do Japão por depender excessivamente de confissões que, segundo eles, costumam ser obtidas à força pela polícia.
No novo julgamento, os juízes decidirão se o DNA das manchas de sangue encontradas nas roupas supostamente usadas pelo assassino corresponde ao de Hakamada.
📷 Kyodo via Reuters Connect
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